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Mudanças climáticas X Desmatamento na Amazônia

  • Foto do escritor: Pataxí Amazonico
    Pataxí Amazonico
  • 24 de jun. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 25 de jun. de 2019

Texto: Kerolyn Leigue


Mais de 200 cientistas de vários países realizaram uma pesquisa que mapeou a relação entre árvores e bactérias, relação essa que ganha o nome de “relação simbiótica”, os dados mostraram que em 51 anos, o impacto das mudanças climáticas vem afetando o crescimento de árvores no Brasil, na Amazônia, existem mais de 6.727 espécies de árvores que realizam essas relações simbióticas usando fungos e bactérias.


A pesquisa mapeou cerca de 14 regiões diferentes do Brasil, para que sejam identificados alguns fatores que estejam ligados a essa relação feita entre árvores, fungos e bactérias. Através da análise feita foi possível concluir que esses microrganismos auxiliam as plantas na absolvição de água e nutrientes do solo e principalmente na resistência dos efeitos das mudanças climáticas.

As mudanças climáticas causadas pelas emissões de dióxido de carbono (CO2) alteram a relação do fugo com a natureza. Estudos comprovam que se até 2070 não houver uma alteração nas emissões desses gases pode haver uma redução de até 10% nas espécies de árvores que utilizam a relação semiótica com uma espécie de fungo encontradas nas regiões frias do planeta.


Para tentarem amenizar esses impactos nos últimos anos, alguns pesquisadores fizeram inventários de mais de 1,1 milhão de parcelas permanentes de florestas, que abrangem 28 mil espécies de árvores, de mais de 70 países, situadas em todos os continentes.

Esses inventários reúnem informações, como a composição do solo, a topografia, a temperatura e a evolução do carbono fixado nessas parcelas permanentes de florestas ao longo de grandes períodos de tempo.


Para o professor Carlos Ferreira “As projeções indicaram uma redução de 10% dos fungos ectomicorrízicos (Micorrizas são associações entre fungos e raízes de determinadas plantas) e, consequentemente, da abundância de árvores associadas a esses fungos que correspondem a 60% das árvores. ”

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