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Orquídeas da Amazônia: A maior floresta do Mundo abriga mais de 700 espécies.

  • Foto do escritor: Pataxí Amazonico
    Pataxí Amazonico
  • 25 de jun. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 25 de jun. de 2019

Texto: Mayane Queiroz


A floresta amazônica possui rica diversidade de plantas, entre elas é possível encontrar várias espécies de orquídeas nativas. Segundo Luiz Carlos Bonates, biólogo e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), o maior desenvolvimento da família foi aqui no Brasil, cerca de 198 gêneros e 2.350 espécies nativas. Para a bacia Amazônica foi catalogada 700 espécies e 131 gêneros de orquídeas. Com climas diferentes, como; serrado, igapó, várzeas, campinas e florestas, a Amazônia possui fatores que favorecem a variedades dessas plantas, cada uma com características específicas do local, nos proporcionando assim um multicolorido e odores marcantes das Acacalis, Batemanias, Brifenarias, Brassavolas, Cattleyas, Catasentuns, Coryanthes, Cynoches, Encyclias, Galeandras, Mormodes, Oncidiuns, Orleanesias, Schomburgkias, Scuticarias, Zigosepaluns, entre outras.

Assim como todo território tem sua rainha, nosso Rio Negro não podia ser diferente, as orquídeas do gênero Cattleya possuem três espécies nativas: luteola, violacea e eldorado, sendo essa última considerada uma das mais belas da região; levando o título de rainha. Sua floração acontece de dezembro a março variando de uma a seis flores com diâmetro de 10 e 18 centímetros. Possuem cores variadas com manchas na cor amarelo no labelo (pétala dorsal, botão floral), nos tons de amarelo-limão e amarelo-laranja, suas pétalas são lilás claro ou branca sendo essas as cores padrão da espécie. Encontradas em área de campinas, com alta luminosidade e umidade, a espécie se adapta bem ao subtrato de cedro e casca de coco, se desenvolvendo também sobre raízes e troncos úmidos de árvores.


Foto: Thamiles Moutinho

Orquidário João Barbosa Rodrigues


Em Manaus encontramos alguns locais que desenvolvem um cuidado direcionado as orquídeas. No parque Senador Jefferson Perez, localizado na Avenida Lourenço da Silva Braga- no centro de Manaus, está o orquidário João Barbosa Rodrigues com aproximadamente 45 espécies coletadas de matas, retiradas de invasões e árvores caídas aqui mesmo da cidade, sendo resgatadas e levadas ao orquidário. Lá elas passam pelo processo de cuidado e depois são realocadas nas árvores da capital. O parque realizava visitações e era aberto ao público, hoje se encontra fechado e as visitações foram encerradas. Segundo Felipe Monteiro Bonates que começou como voluntário e hoje é o principal responsável do local, quem tiver interesse em conhecer o projeto basta se dirigir até a Secretaria de Cultura e realizar um agendamento.


Orquidário do Musa ( Museu da Amazônia)


Outro local que desenvolve um trabalho importante no cuidado das orquídeas é o Museu da Amazônia (MUSA), localizado na Avenida Uirapuru- Cidade nova.

Um verdadeiro viveiro de orquídeas e bromélias, o musa possui mais de 700 espécies que também foram coletadas de árvores caídas ou derrubadas por raios e chuvas e até mesmo pelas plantas que caem das árvores por meio dos ventos. Essas plantas passam por processo de tratamento, sendo isoladas para não comprometer todas as outras. Depois que são curadas são colocadas no orquidário juntamente as outras. O Museu da Amazônia recebe visitações diariamente (exceto na quarta-feira), onde é realizada manutenção do local. Para visitantes, o horário vai de 8h 30 às 17h, os valores cobrados são: visitas guiadas custa em torno de R$ 50,00 e para as visitações sem o guia custa somente R$ 30,00. O passeio inclui as trilhas na floresta e subida na torre.

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